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São estes dias de incertezas. Em toda parte ameaças de belicosidade e violência transformam-se em terrível realidade, transformando a Terra em permanente arena de criminalidade e de hediondez. É certo que as gloriosas conquistas da ciência e da tecnologia alcançam os seus mais elevados índices de glória. No entanto, jamais houve tanta insegurança e desencanto como na atualidade, quando incalculável número de existências vazias de idealismo e autorrealização tombam nas malhas soezes da depressão, da bulimia, da anorexia, do distúrbio do pânico, do suicídio...

As manchetes das tragédias aparecem a todo instante, e quando pensamos que já havíamos visto os porões da perversidade humana, ainda somos surpreendidos por espetáculos mais dantescos, quase nos aparvalhando. Os pontos de guerra multiplicam-se no globo terrestre, e os ferrenhos combates são dizimadores, ceifando vidas em floração em toda parte, especialmente no atual Levante e na África, quando crianças e jovens são sacrificados nas garras do fanatismo religiosos, cidades e aldeias devastadas pelo ódio e etnias.

Concomitantemente, enfermidades terríveis se expandem, embora o esforço de homens e mulheres extraordinários, como os médicos sem fronteiras, os missionários do bem e do amor, vitimados alguns pelo ebola e outras viroses pouco conhecidas. Por outro lado, o exibicionismo dos poderosos, a loucura pelo prazer arrebanham as massas e as exaurem nos seus espetáculos de hedonismo e de luxúria, de drogadição, de alcoolismo e tabagismo, multiplicando aterradoramente o número de acidentes e de crimes deles decorrentes.

Faz-se urgente a mudança de atitude mental e moral do ser humano aturdido e quase em decomposição, mediante a reflexão em torno do objetivo essencial da existência e de como conseguir a diretriz para o comportamento saudável e feliz. Essa diretriz está no Evangelho de Jesus, quando Ele propõe o amor como solução para todos os problemas.

Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião

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Chico Xavier & Emmanuel






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