Ninguém Nasce Destinado a Derrota - Divaldo Franco
Falso o conceito sobre os que “estão fadados ao mal “.
Equivocado o ensino de que a “sorte é responsável pelo destino de cada
homem
Absurda a teoria em torno dos que devem irremissivelmente “sofrer
desgraças
Lamentável a idéia que impele o ser a “fazer o que deve fazer” na
contingencia do erro e da desdita.
Sem fundamento a asseveração da “fatalidade para o infortúnio
O destino individual resulta dos atos de cada criatura. Por isso mesmo, a
todo instante, sofre injunções positivas e negativas que lhe alteram a planificação.
No determinismo das Leis, há opções que decorrem do comportamento
do espírito em experiência evolutiva, dispondo e orientando sempre para as trilhas liberativas e felicitantes.
Ninguém, portanto, em desvalimento, atirado à irrefragável derrota.
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Querer ou não querer, esforçar-se ou não pelo triunfo pessoal, depende
de cada aprendiz da vida.
Açulado, perseguido por fatores inditosos, arrojado a situações
perniciosas, mesmo assim o homem é responsável pela sua acomodação
tácita ou pelo empenho de superação das injunções, que devem funcionar
como valiosas experiências para a fixação do dever nobre, do bem atuante nos
painéis da sua mente encarnada.
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Açodado por inspiração obsessiva ou compelido pela impulsividade
malsã de companheiros aturdidos, a responsabilidade da decisão te pertence.
Não transfiras culpas, escudando-te no destino, ou no propelimento da
natureza íntima, ou nos fatores circunstanciais.
Reencarnação é oportunidade de soerguimento e não de desaire ou
queda.
Acumpliciamento com o mal é afinidade para com ele.
Sintonia com o bem é sede de amor e ânsia de felicidade.
A ascensão ou a queda será decorrência do teu livre arbítrio, desde que,
em todo momento, o Senhor te faculta recursos excelentes com que podes
discernir, optar e agir...
*
Em situação que te pareça aziaga, ao invés da deserção do dever, da
revolta precipitada, do desvario, recolhe sensatez, prudência, amadurecendo
intimamente e interiormente modificando-te.
Lição é o prêmio da vida, como a experiência representa aquisição
preciosa do esforço pessoal, intransferível.
De forma alguma desistas de lutar, de tentar em esforço de reabilitação,
de repetir a tarefa até lograr a vitória.
Só há fatalidade para o bem sendo as determinações de provação e
expiação, capítulos e ensaios redentores para os equivocados que se
demoram nas experiências primárias da evolução.