Após apresentar com riqueza de detalhes o guia seguro para os médiuns e os que atuam na àrea da mediunidade, Allan Kardec conclui, mencionando que de nada adianta acreditar na existência dos Espíritos se essa crença não propicia a transformação moral do indivíduo, se é apenas mera curiosidade, se a faculdade for utilizada somente para atender os interesses materiais ou, o que é pior, para prejudicar quem quer que seja, a Humanidade permaneceria no mesmo patamar evolutivo, em nada progredindo. Ele ressalta, com autoridade moral e espiritual que lhe são apanágio, que os desígnios da Providência Divina são os do progresso e união das Sociedades Espíritas sérias, as que estão cultivando entre e si os melhores sentimentos e os laços de simpatia e fraternidade, o que as tornariam fortes e respeitáveis, pois demonstrariam estar imbuídas da moral evangélica.
Livro dos Médiuns: o Fenômeno, O - Allan Kardec
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Allan Kardec
Hyppolyte-Léon-Denizart Rivail, que adotou o nome de Allan Kardec, nasceu em Lyon, França, em 3 de outubro de 1804. Depois de estudos na terra natal, mudou-se para Yverdun, Suíça, onde estudou sob a direção do educador Pestalozzi, que muito o influenciou e a quem, mais tarde, substituiria. Em 1824 voltou a Paris e publicou um plano para o aperfeiçoamento do ensino público. A partir de 1834 passou a lecionar e publicou várias obras didáticas. Foi membro da Real Academia de Ciências Naturais. A partir de 1852 começou a investigar fenômenos espirituais. Tomou conhecimento das "mesas girantes" e da escrita mediúnica… continuar lendo