A atualidade ressalta aos nossos olhos tudo o que o passado construiu. O homem é instrumento divino de transformação, usufruindo e sofrendo os resultados de suas manobras. Cada ato, pensado ou não, é um movimentador de forças que podem abalar as estruturas de nações inteiras. Nesta obra, Rochester revela o teor oculto da carta de alforria ansiada pelos líderes do povo hebreu, em que a cláusula principal não era a liberdade com dignidade, mas a liberdade à custa de sacrifícios incalculáveis para todos, sob a sombra da vaidade e da ambição dos seus mentores. Aqui, acompanhamos o processo doloroso, não do nascimento de uma nação de eleitos, mas de um ato cirúrgico, frio e calculado, para extrair um povo do meio de outro. Através das páginas de O Faraó Mernephtah, é possível perceber uma nova visão de um acontecimento que foi apresentado pela educação religiosa como um fato acabado, reforçando a importância de repensar sempre e analisar mais atentamente velhos conceitos. Belíssima narrativa; enorme aprendizado!
Faraó Mernephtah, O - J. W Rochester
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J. W Rochester
John Wilmot Rochester nasceu em abril de 1647 na Inglaterra, filho de Henry Wilmot e Anne. Rochester tinha 11 anos quando herdou o título de Conde após a morte de seu pai. Sua cultura para a época foi ampla: dominava o latim e o grego, conhecia os clássicos, o francês e o italiano. Com 14 anos, saiu de Oxford com o título de Master of Arts. Partiu, então, para o continente (França e Itália) e tornou-se figura interessante, com características ideais para conquistar a sociedade de seu tempo. Vivendo diferentes experiências, Rochester casou duas vezes, teve cinco filhos. continuar lendo