por Sarah Schreiber
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“A solidão é a ‘assassina invisível’ do idoso” que ameaça a sua saúde tanto quanto a obesidade ou o tabagismo. O alerta é dos Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que a solidão tem um papel importante no envelhecimento. Sociólogos e psicólogos examinaram mais de mil e quinhentas pessoas com idades a partir de 71 anos, descobriram que as pessoas solitárias morrem mais cedo.

Será que é possível avaliar o custo emocional da solidão como conhecido? Eu diria que não, não há como medi-lo, quantifica-lo. A solidão, este inimigo oculto de todos os dias e de todos nós, pode ser devastador para o ser humano em qualquer fase da vida, mas na velhice trabalha silenciosamente, toma proporções assustadoras e seus resultados são, muitas vezes, imprevisíveis. É aquele que trabalha na calada da noite ou num dia inteiro que se anuncia.

O problema é grave na medida que a depressão encontra neste ser fragilizado um habitat perfeito para se acomodar. Deste quadro aparentemente controlável, caminham lado a lado os problemas alimentares, o sono irregular, a falta de perspectiva, pouco ou nenhum convívio social até que o silêncio chega, permanecendo apenas aquela voz interna que não ecoa mais, não encontra palavras nem mesmo para dizer: preciso de ajuda, preciso de um sentido para a minha vida, preciso que me orçam.

Pensar que a Organização Mundial da Saúde já classifica a solidão como um fator de risco para a saúde maior que o tabagismo e tão grande quanto a obesidade nos faz refletir: o que estamos fazendo com a nossa própria vida que vai envelhecer? Sarti (2001) argumenta que estes idosos precisam “ser ouvidos. Isto implica pensar os idosos como sujeitos não apenas de direitos, mas também de desejo.”

A necessidade de comunicação com as pessoas, especialmente aquelas que nos são próximas e com os amigos que nos valorizam e que nos fazem felizes é guardada durante uma vida inteira. Muito frequentemente, as pessoas mais velhas se retiram da vida social e da vida em família e perdem vários momentos da vida de seus filhos e de seus netos. Por isto, é muito importante manter contato com eles.

Tente não apenas visitá-los com mais frequência, mas convide-os também para irem à sua casa. Além disso, é muito importante encorajar a comunicação de pessoas mais velhas com pessoas da mesma idade deles. Este é o principal aspecto de lares para idosos e de diferentes tipos de grupos de interesse para pessoas idosas. No título enfatizamos a mãe, mas, é claro, que a pesquisa se refere aos idosos de um modo geral.

Texto de Sarah Schreiber

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Chico Xavier & Emmanuel





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