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Ninguém sabe nada de nada. Quem diz que sabe é pretensioso e tolo. Afinal, quem controla o quê?

Literalmente, conforme disse Jesus, não posso acrescentar sequer um metro a mais ao curso de meu caminhar na Terra.

Num minuto está tudo bem. No outro um tufão de tristeza e emoções podem simplesmente dar contra a nossa existência.

Entretanto, quando existem razões objetivas para a dor, ainda está tudo bem. O duro é quando você olha e se pergunta: Mas o que houve de fato aqui que possa explicar o volume de dor e problemas que gerou?

Sim! Pois, o maior problema é o que não existe!

Ora, o problema existente tem solução objetiva e simples, até mesmo quando não tem solução... Em tal caso, é deixar, pois, a não solução já é a solução.

Porém o problema inexistente somente existe em um lugar no qual não há critérios de mensurabilidade: o interior e a subjetividade.

A questão é que a maior parte dos problemas nasce do que não é ou não existe de modo real e objetivo!

Sim! São problemas de comunicação ou excessos de interpretação!

Sim! São problemas relacionados ao que se disse ter perdoado sem que se tenha jamais perdoado!

Sim! São desejos e antipatias inconscientes e que se transformam em guerra sem sentido!

Sim! São disputas inconscientes por razão e razão!

Sim! São projeções e transferências que são feitas e que pintam o outro de diabo!

Sim! Problemas inexistentes são o diabo nas entrelinhas!

Quando você estiver apoquentado, antes de tudo se pergunte: Qual o nível de existência desse problema?

Ora, na realidade a maioria dos problemas não resiste sequer à resposta objetiva que se possa dar a tal questão!

Assim, não se enrole nos novelos que não existem, pois, de fato, tais linhas invisíveis são as que mais nos prendem ao nada que se apresenta a nós com o poder do tudo, embora nada seja.

Pense nisto!

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"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."

Chico Xavier & Emmanuel





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